Reinventar e adaptar para todos sobrevivermos
No dia 30 de março o biólogo doutor em virologia e pesquisador Átila Iamarino, um dos brasileiros que mais alertou sobre a nocividade do Covid-19, participou de uma entrevista no programa Roda Viva para justamente esclarecer algumas questões permeando este assunto. Em determinado momento ele disse que deste momento em diante, acabando rápido ou não esta pandemia, nossas vidas nunca mais serão as mesmas. Nossa forma de viver mudará e citou a “insegurança” de estar em público outra vez. Não foram exatamente essas palavras, mas a ideia central.
Essa conclusão é clara a partir do momento que o trabalho de muitos muda, saindo das corporações para as casas, os chamados home offices, os professores se reinventando para gravarem e disponibilizarem aulas on-line.
Ficar em casa também faz com que tenhamos que adaptar a rotina. Tomar cuidado para não relaxar com a higiene local/pessoal e saúde. Eu mesmo tenho problemas na coluna e deveria estar iniciando aulas de pilates, porém com o fechamento do comércio, isso se tornou inviável. Por outro lado, com a ajuda da minha irmã, profissional de Educação Física, tenho feito alongamentos e exercícios leves que têm aliviado minhas dores.
Este é o momento de cuidarmos uns dos outros. Deixar o egoísmo de lado. Até mesmo o sair de casa (mercados, farmácias, clínicas, hospitais) exige adaptações. A cidade que moro será exigido que as pessoas estejam vestindo máscaras ao sair de casa. Imagino que essas medidas de flexibilidade estejam sendo adotadas em grande parte do país. Não será exigido máscaras profissionais ou descartáveis, até porque as mesmas estão sendo destinadas aos profissionais de saúde, mas as caseiras estão permitidas.
Para isso, existem algumas alternativas. Neste vídeo temos uma dica de como produzir a sua própria de forma rápida e simples. Eu mesmo utilizei por um tempo até adquirir uma costurada. Creio também que algumas cidades, assim como aqui em Cascavel, tenham estabelecimentos trocando máscaras por 1 kg de alimento para depois serem destinados às famílias carentes. Um local que sei que está empenhado nesta produção é a Florenza Store.
Reinventar e adaptar para todos sobrevivermos. Está é a hora de nos afastarmos para que, em breve, possamos nos abraçar.
Oi! Eu sou o Aloísio Júnior, tenho 26 anos e sou professor de Inglês para Educação Infantil e Fundamental I.
Escrevo nos blogs Construindo Uma Memória e Building A Memory. Além de acompanhar eles, você pode receber os textos deles pelo canal do Telegram.