A vida nos surpreende com altos e baixos. Nesses picos percebemos quão rápido o tempo passa, e quão breve a nossa vida é. Em um dia está tudo bem, e no outro o luto abate seu coração. O tempo está passando e não sou mais uma criança que brincava com os primos na casa da vó Siloé.
Aqui com meus 31 anos me lembro de várias histórias vividas e que ouvi na tradicional mesinha de café às 16:00. Aquele café com leite bem açucarado acompanhado de uma rosca doce com creme na parte superior; também aquele pãozinho fresco como a manteiga que derretia com o calor. Também a melhor feijoada já experimentada em toda a minha vida apenas com o primor das carnes necessárias e os temperos essenciais para uma boa refeição. Os encontros de Natal com precedidos de cultos domésticos e seguidos de muita comilança enquanto se brincava de amigo secreto.
Hoje, dia 22 de julho, recebo a triste notícia de que minha vó teve seu merecido descanso, com a certeza de que seu espírito vive nos braços do Eterno Pai, ao qual ela sempre foi exemplo de serva. Sempre lembrando de seus filhos e netos em suas orações, cantando seus hinos favoritos pela casa e sendo ativa na igreja.
Obrigado, vovó, por todos esses anos ao qual tive chance de viver e conviver com você. Pelo cuidado e carinho ofertados em diversos estágios da minha vida. Você fará muita falta.