O medo, a raiva e o lado negro da força
Ao saber que os filmes do Star Wars estariam disponíveis na Amazon Prime, apesar de estar trabalhando muito por conta do home office como professor, tenho algum tempo livre e decidi que assistirei novamente os filmes da saga.
Ontem, dia 02/05, comecei pelo episódio I (A Ameaça Fantasma). Muitos falam mal do filme e até mesmo de um personagem específico, mas pra mim é nostálgico pois tenho vagas lembranças de meu pai me levando no cinema para assistirmos. Quando pouco mais velho, assisti uma segunda vez, provavelmente 2002 ou 2004.
É interessante como nossas percepções de mundo mudam conforme os anos passam. É muito diferente o que senti e absorvi naquela época do que foi ontem. Conhecendo toda trama e como a termina, algumas falas ganham muito mais sentido.
Em uma cena, quando o pequeno Anakin Skywalker está sendo interrogado pelo conselho dos Jedi, perguntam a ele o que sente. Com algumas outras perguntas e um pouco mais de insistência, tiram do menino que ele está com medo de perder sua mãe, o que logo o mestre Yoda aponta:
O medo é a trilha para o lado sombrio. O medo leva à raiva. E a raiva leva ao ódio. O ódio leva ao sofrimento.
Quem assistiu aos filmes, sabe o que essa frase significa. Quem não assistiu, assista, pois é uma trama muito interessante. A partir deste momento, saio do mundo Star Wars e venho para 2020.
Como cristão, alguns conhecimentos são básicos, como o que Paulo escreve aos Gálatas:
“Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas!”
Gálatas 5:22-23 NVT
E também podemos lembrar da história de Caim e Abel, aonde o medo de ter seu sacrifício rejeitado por Deus o levou ter ódio por seu irmão, fazendo com que o matasse. Isso fez com que fosse expulso e, eventualmente, sofresse.
É normal sentir medo, principalmente do que é desconhecido. O medo nos limita e impede que tomemos algumas atitudes precipitadas. O problema é fixar no medo e não contorna-lo, principalmente no que tange ao medo de coisas que podemos enfrentar e não arriscam nossa vida, ou até mesmo o medo de se sentir inferior, que é o ciúmes, que se transforma em raiva e, eventualmente, a vontade de se vingar. Porém a amargura consequente é uma das piores.
Que o medo não se transforme em raiva. Que a raiva não vire ódio. E que o ódio não se torne amargura. Torço para que sejamos produtos e produtores de amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Oi! Eu sou o Aloísio Júnior, tenho 26 anos, cristão e professor de Inglês para Educação Infantil e Fundamental I.
Escrevo nos blogs Construindo Uma Memória e Building A Memory. Além de acompanhar eles, você pode receber os textos deles pelo canal do Telegram.
