Nostalgia
Hoje me deparei com o trailer de um jogo que provavelmente será lançado este mês. Estou falando do Streets of Rage, originalmente lançado para o saudoso Mega Drive (ou também chamado de Genesis nos EUA). Os dois primeiros jogos da franquia tiveram um porte para o Master System, que é este amiguinho aí do lado. Em casa tivemos um dos diversos modelos disponíveis.
Assistir especificamente este trailer me trouxe boas lembranças, já que joguei muito as versões dos anos 90, e as mesmas estão sendo homenageadas nesta nova versão. Lembrei de quando ía na casa dos meus primos e alugávamos as fitas para jogarmos, ou quando eu jogava pelo emulador KGen em um saudoso Windows 98 que também tínhamos em casa e revezámos entre os irmãos jogando: Matheus, Mariana ou eu. Quem morria, passava para o próximo, ou sozinhos, dependendo do dia. Esta semana mesmo lá estava eu jogando um remake, muito bem produzido, feito por um fã: Streets of Rage Remake.
Minhas memórias não se limitam somente aos vídeogames, mesmo que eles tenham feito parte da minha vida e influenciado diretamente em minha profissão.
Filmes era algo que meu pai gostava muito e sempre assistiu conosco, embora hoje eu não seja o maior fã de parar e assistir. A paixão pela saga Star Wars ou até os filmes do Jurassic Park. Ainda essa semana eu assisti, depois de muitos anos, o filme “A Louca Louca História de Robin Hood”. Dei tanta risada, assim como quando era criança, e passei por alguns momentos de vergonha alheia por entender algumas piadas que não faziam sentido quando era mais novo. A mágica dos anos 90!
Também lembro que desde o nascimento a música era rotina de casa, algo que mantenho em minha vida como adulto. O dia que não estivesse tocando, pode ter certeza que algo não estava legal. Para o carro, me incubiam de montar as playlists em fitas K7, que eu carinhosamente escolhia cada uma das músicas e, na maioria das vezes, agradava. Com exceção daquela que gravei mais de 10 vezes seguidas a “música” Acabou do Oficina G3.
A nostalgia é algo que nos faz bem, se lidada de forma saudável, não nos prendendo à ela. Olhar para o passado a fim de lembrar de coisas que fizeram bem, ou também não, e usar disso como exemplo e motivação para um futuro melhor, é o maior exemplo. Não viver nem com excesso de passado ou futuro. Ambos em sua medida correta e os pés fixos no presente, porque precisamos viver.
Oi! Eu sou o Aloísio Júnior, tenho 26 anos e sou professor de Inglês para Educação Infantil e Fundamental I.
Escrevo nos blogs Construindo Uma Memória e Building A Memory. Além de acompanhar eles, você pode receber os textos deles pelo canal do Telegram.