(In)Dependência
Hoje, dia 7 de setembro, estamos comemorando a Independência do Brasil. Primeiro grande feriado prolongado do ano, mas estamos vivendo uma pandemia/quarentena que torna tudo muito estranho. Conforme tenho visto nos jornais, muitos têm comemorado como se fosse o fim da pandemia e aprontando suas bagagens para viajar e “curtir” um fim-de-semana tranquilo. Outros, por conta do trabalho (forçadamente) reduzido, se preocupam com as contas que vêm acumulando e se preocupam com “um dia a menos” de trabalho.
É difícil achar um meio-termo que agrade quem precisa e quem está “estável” (definir estabilidade nessa incerteza que 2020 trouxe é complicado). Será que realmente estamos comemorando alguma independência? Estamos independentes ou dependemos de algum auxílio para que sigamos em frente?
Se financeiramente estamos dependentes, podemos pelo menos declarar a independência da nossa mente. Estudar e ter conhecimento é nossa declaração de liberdade. Liberdade de expressar, de discorrer e argumentar. É saber o momento certo de abrir a boca ou mantê-la fechada. É saber que podem tirar todas as suas posses materiais, mas que o teu intelecto estará intacto e que, por meio dele, a sua mente pode ir bem longe.
O nosso país buscou liberdade de Portugal e, por isso, hoje comemoramos a Independência do Brasil. De lá pra cá, não temos vistos grandes dias de glória, como torcemos para que acontecesse, mas estamos tentando melhorar. E isso também pode ser relacionado com cada um de nós: dias vem e vão. Acertamos e erramos, mas buscamos ser pessoas melhores para que nossas condições sejam positivas. Seja fácil ou difícil, estamos tentando ser independentes.
Olá! Eu o Aloísio Júnior. Tenho 27 anos, sou Cristão e professor de Inglês. Formado em Letras Português/Inglês pelo Centro Unviersitário Assis Gurgacz (Cascavel/PR) e pós-graduado em Língua Inglesa: Estudos Linguísticos, Literários e Culturais pela mesma instituição.
Escrevo para os blogs Construindo Uma Memória e sua versão em inglês, o Building A Memory, aonde compartilho reflexões sobre músicas, que são como “memórias” para mim, além de indicações de álbuns e playlists temáticas. Você pode acompanhar o as postagens destes blogs pelo Telegram e pelo Instagram.